ESCLARECIMENTOS DA FÓRMULA APS

OBJETIVO

A APS tem como principais objetivos :

·         Não ser necessário a nenhum comandante qualquer preocupação alem de levar seu barco para a raia e competir.

·         Dispensar qualquer medição, encontros com medidor, emissão de certificado, pagamento disto ou daquilo. Enfim, não estabelecer nenhuma condição prévi'a.

·         Não impedir nenhum veleiro de oceano de competir, mesmo sendo uma máquina de regata medido em IMS.

·         Ser uma regra de acesso, a regras mais técnicas (como a IMS ou ORC Club)

·         Ser o mais justa possível considerando a performance do conjunto veleiro e tripulação.

Estes objetivos visam levar para a raia o maior numero possível de barcos, e com isso ir criando nos novatos o gosto do esporte.

CONCEITO BÁSICO

Uma historinha que explica perfeitamente este conceito é:

" Vamos supor que existam dois barcos exatamente iguais em todos seus aspectos físicos, como um monotipo. Um é tripulado pelo Campeão Mundial Sr. Campeão e o outro por um novato que tem noções básicas. Sr. Man Zanza.

Neste panorama, queremos fazer um campeonato anual com 12 regatas. Obvio que antes da 1ª regata , já poderemos distribuir as taças. A de campeão para o Sr. Campeão e a de 2º ( e ultimo) para Sr. Man Zanza.

Por volta da 3ª regata o Sr. Man Zanza se recolhe a sua insignificância e pensa em não aparecer mais nas regatas. Perde sempre. está só fazendo numero e sendo gozado pelos amigos.

Mas antes de desistir, ele procura Sr. Campeão e diz que reconhece que ele é o melhor, assim desiste do campeonato. O Sr. Campeão que se amarra numa regata também está meio desanimado. Não tem nenhum estímulo, pois pode fazer a regata tomando cerveja e fazendo churrasco, que ganha todas, e alem disso o Sr. Man Zanza desistindo, acabou o campeonato. O Sr. Campeão então propõe um handicap. Ou seja não basta o Sr. Campeão chegar na frente, tem que chegar tantos minutos na frente. Neste momento, retornaram as regatas. Sr. Campeão buscando arduamente superar o Handicap que deu e Sr. Man Zanza tentando ser um pouquinho melhor, o suficiente para algumas vezes ganhar do Sr. Campeão."

Em resumo o conceito básico é este.

COMO CONSEGUIMOS ATINGIR OS OBJETIVOS (inicialmente em 93)

A primeira coisa foi recolher todos os resultados de regatas anteriores, pegando o tempo real de cada barco. Temos informações desde 92 e introduzimos estes dados em computador.

A segunda providencia foi escolher um barco que tivesse participado de todas as regatas.

Escolhido este assumimos que ele seria o padrão (scratch boat), ou seja, em relação a ele é que seriam medidos os demais barcos.

Assumimos também que o tempo padrão de cada regata ( TPR) foi o tempo real de regata do Scratch Boat.

Calculamos então para cada regata, qual diferença do tempo real de cada barco para o scratch boat. Este valor é dividido pelo tempo padrão da regata. Desta forma para o barco X na regata Y, temos que ele chegou Z minutos depois ( ou antes), por hora de regata do scratch boat. Exemplificando:

Vamos supor que na regata "ANIVERSÁRIO DE ..." o tempo real do scratch boat tenha sido de 2:00:00 horas (este é o TPR- tempo padrão de regata). O barco AREKARUKA chegou com tempo real de 2:30:00. Assim podemos dizer que o AREKARUKA chegou em média 15 minutos por hora de regata, atras do SCRATCH BOAT (são 30 minutos divididos pelo TPR).

Comparando várias observações para o mesmo barco nota-se que para a grande maioria existe um padrão uniforme, ou seja, para o mesmo barco as observações uma a uma ficam muito próximas da média de todas as suas observações.

Assim arbitramos um FCT ( Fator de Correção de Tempo) para o scratch boat e partindo delecalculamos os FCTs de todos os outros, de forma que numa regata onde o barco conseguir um tempo real que comparado ao TPR seja igual a média dele (os 15 minutos do AREKARUKA), ele empata com o scratch boat.

Definido este cenário básico, a comissão técnica foi "resolvendo" os problemas que apareciam e ajustando a regra. Hoje:

1.       Scratch boat não é um dos barcos da flotilha, e sim a média de vários barcos da flotilha.

2.       Para cada modelo de barco ( ex: Brasília 32), existe uma faixa entre um FCT mínimo e um FCT máximo. Nesta faixa o FCT de um barco deste modelo pode oscilar. Se o FCT calculado ultrapassar qualquer destes limites, fica preso no limite correspondente. Normalmente o limite superior é 5% maior que o limite inferior.

3.       O recalculo das médias é feito de 3 em 3 regatas e a diferença entre o FCT anterior e o recalculado, quando o recalculado é menor, pode ser no máximo de 2% .

4.       Para um barco que nunca tenha corrido, as primeiras regatas corre com FCT máximo da faixa correspondente ao seu modelo. No próximo ajuste de FCTs, desce para sua média, sem a restrição do item 3.

5.       Se um barco fez uma modificação qualquer que o diferencie dos modelos de sua série ( ex: Quilha, contra-molde, mastro, retranca, ou pau de spinaker), o limite superior da faixa do modelo não vale para ele. O limite superior fica aberto.

6.       Se um barco faz alguma alteração que diferencie dos barcos de série, mas altera sua performance (ex: vela, hélice, ...) suas observações do passado são expurgadas, seu FCT vai para um valor maior do que era (Comissão Técnica decide), e uma nova série de observações se inicia.

O ponto 1 resolveu 2 problemas: quando o scratch boat não corria; e quando tinha uma performance diferente da sua média normal.

O ponto 2 resolveu o problema dos muitos Man Zanzas cuja média era muito distante da média dos barcos do mesmo modelo, e dos muito Campeões que eram penalizados acima de um limite aceitável .

O ponto 3 resolveu evitar manipulações, por exemplo: um barco propositalmente ir mal para baixar seu FCT. Assim, para baixar do seu limite superior para o limite inferior, o barco teria que "trapacear" umas 9 regata. Nessa altura o campeonato dele já estaria todo comprometido.

O ponto 4 é a única maneira de com a entrada de um barco novo, de performance desconhecida, não prejudicar todos os outros que já estão no campeonato.

O ponto 5 resolveu o problema dos barcos que modificaram de tal forma suas características que não podem ser enquadrados junto aos demais da mesma série.

Existem ainda algumas melhorias que estão em estudo, sendo a mais significativa, poder considerar para cada modelo um fator extra que considere a velocidade do vento na regata. Como temos mais de 3000 observações e para todas as regatas temos a velocidade do vento( através de calculo da regata para categoria IMS), resta correlacionar tudo e verificar o resultado que dá.

CONCLUSÃO

O comandante que quer correr só uma regata, basta ir para a raia. Não precisa medir, ter certificado, pagar nada a ninguém.

Aqueles que já se aperfeiçoaram e não estão afim de dar handicap para ninguém, devem mudar para IMS ou ORC Club. É importante frisar que mesmo um barco estando correndo na IMS, suas observações estão indo para o banco de dados.

Ainda como parâmetro de validação dos resultados obtidos com a APS, informamos que em todas as regatas de 96 e 97, simulamos para os barcos que correm na IMS, um resultado utilizando os seus FCT´s da APS. Comparamos as colocações da IMS com as da APS e em 90% das regatas, a colocação seria a mesma, utilizando uma ou outra regra.

 

 

 

FORMULA APS - versão 2016

 

 

 

1. Os barcos iniciam o campeonato com os FCT's (fator de correção do tempo), já provenientes das performances de cada um durante o campeonato passado.

 

2. Ao longo das regatas, válidas pelo Campeonato, os FCT's serão corrigidos em função direta da performance de cada um em relação à performance do SCRATCH BOAT.

 

3. Estas correções serão feitas no mínimo após a 3ª e a 6ª etapa do campeonato, ou no máximo regata a regata.

 

3.1 Para barcos com poucas observações, a correção dos FCT´s pode ser feita preferencialmente regata a regata.

 

3.2  Para barcos que tiverem performance acima de 105% em duas regatas seguidas, recomenda-se ser feita atualização de FCT antes da próxima regata.

 

4. O SCRATCH BOAT é um barco hipotético com FCT arbitrado em 0,9500 com seu tempo real de regata calculado da seguinte forma:

 

4.1               Calcula-se o tempo corrigido (tc) de cada barco

 

4.2               Calcula-se o tempo corrigido médio (tm) de todos os barcos que correram aquela regata pela média aritmética.

 

4.3               Calcula-se o desvio padrão dos tempos corrigidos

s=((S | tc2 – tm2| )/( n-1)) (1/2) onde

n é o número de tempos corrigidos considerados na média.

 

4.4               Expurga-se os tempos corrigidos que não estiverem na faixa

tm-s< tc < tm+ s

 

4.5               Calcula-se nova média dos tempos corrigidos (tm’), desconsiderando os expurgados

 

4.6               Calcula-se o tempo real do Scratchboat  em minutos  (Tsb)

Tsb= tm’/0.95

 

5.    Calcula-se o handicap (h) de cada barco naquela regata

h=  (tr-Tsb)/ Tsb’

onde tr – tempo real do barco em minutos (com 2 decimais)

Tsb – tempo real do Scratchboat em minutos (com 2 decimais)

Tsb’ – tempo real do Scratchboat em horas (com 4 decimais)

 

6.    As observações de handicap de cada regata,  para efeito de cálculo do FCT de cada barco serão consideradas nas seguintes condições:

 

6.1               Se numa regata específica, alguma avaria ou acidente aconteceu com o barco que afetou  sua performance, esta observação será automaticamente invalidada.

 

6.2               Se numa regata, a performance do barco for maior que 108% e menor que 90%, esta observação será analisada para possível descarte.

 

6.3               Se uma regata for avaliada como não válida para efeito de média, pela CT, será totalmente desconsiderada para este fim.

 

6.4               Com o intervalo de FCT´s válidos para o modelo do barco, determinam-se os handicaps correspondentes ao FCT mínimo (handicap máximo)

hmax=(0.9500- fctmin)*60/fctmin onde

fctmin – fct mínimo do intervalo

hmax – Handicap correspondente ao fct máximo, em minutos

 

6.5               Para cada regata válida do barco seu handicap (h) será agora chamado de hc (handicap para cálculo da média).

 

6.6               Temos agora um hc para cada regata válida do barco.  Calcula-se o handicap médio (hm) do barco pela média aritmética dos hc´s.

 

6.7      Após a 6ª. etapa, todos os barcos  com mais de 10 observações, perderão suas observações mais antigas.  Isto será considerado nas atualizações de FCT's.

 

7.    O FCT do barco será calculado pela seguinte equação:

Fct= 0.9500/ ((hm/60)+1)

 

8.    A CT determina para cada modelo de barco o limite mínimo de FCT.

 

 

9.    É responsabilidade da CT a emissão da lista de FCT's válidos para todos os barcos, sempre que solicitado por um clube organizador.

 

10. A CT da Regra APS é composta por no mínimo 3 membros e no máximo 5 membros, eleitos anualmente.  Em suas reuniões todos os presentes tem o direito de emitirem suas opiniões, sugestões e pareceres, entretanto para decisão vale somente o parecer dos membros da CT.

 

11. Esta comissão terá como tarefa principal, as modificações ou alterações desta fórmula, quando julgarem necessário.

 

12. Para um barco que apareça no decurso do campeonato a CT determina seu FCT através dos seguintes critérios:

 

12.1            .Se for um barco que já tenha corrido na APS em anos anteriores, será considerado o FCT adotado para o barco na sua última regata corrida.

 

12.2            .Se for de um modelo não existente na listagem divulgada pela CT, ou um "one off", o FCT inicial será determinado pela CT que deve ser comunicada da intenção de participação da regata, no mínimo 24 horas antes da largada.

 

12.3            .Se for de um modelo existente na listagem divulgada pela CT, e não fugir às características do modelo de série considerado, o FCT inicial será o FCT médio do modelo, salvo consideração específica da CT como por exemplo no caso previsto no item 12.1.

 

12.4            .A critério da CT, o FCT de um veleiro estreante na flotilha pode ser alterado regata a regata, até que esteja ajustado pela sua própria performance.  E para isto também pode-se considerar performance de regatas em Angra, mas que não sejam etapas do campeonato anual, como por exemplo a SVAR.

 

12.4.1  As observações oriundas de regatas que não sejam etapas do campeonato, serão expurgadas do elenco das observações do barco, tão logo que o barco tenha pelo menos 3 observações em regatas que sejam etapas do campeonato.

 

13. Para a realização de regatas, sugere-se a manutenção das classes válidas para o campeonato e que cada barco seja enquadrado na mesma classe em que está no campeonato.

 

14. Fica no entanto, reservado ao organizador de cada evento a divisão que melhor lhe atender.

15. MODIFICAÇÕES NAS CARACTERÍSTICAS DO BARCO

15.1            Os FCT's e seus ajustes durante o campeonato presupõem que as características do barco são constantes.  Assim, qualquer modificação que o competidor fizer no seu barco, deve ser informada a CT, para estabelecimento de um ajuste no seu FCT.

15.2            Se a CT não for avisada com antecedência, desta modificação, a embarcação será penalizada a critério da CT, nas regatas em que tiver participado com a modificação.

15.3            Faltando 3 regatas para o término do Campeonato, não é permitida nenhuma modificação.

 

16. Não é aceito nenhum protesto ou reclamação de barcos que não tenham preenchido e assinado a Ficha de Inscrição de cada Regata conforme modelo constante do site da FARVO (www.farvo.org).

 

17.  A CT é soberana para resolver qualquer caso omisso.

 

 

veja os intervalos de FCT´S

 

 

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